Elocubrando. Do discurso de formatura, História, 29/julho/1995, PUCRS.
A modernidade caracteriza-se pela formação e a ampliação de Estados nacionais plenos e únicos, capazes de abranger todo o aparato instrumental lógico do poder, moldando e mantendo um denso exercício racional da vida através da manipulação dos indivíduos dentro de um diagrama denominado sociedade.
Os níveis de individualização e mecanização social restringem e regram a base de todas as relações, bem como, orientam todo o projeto modernizador. O caminho a ser trilhado é o da racionalização de todo o argumento manual de produção; para isso tanto o corpo do Estado como do indivíduo diluem-se nesse ideal, tornando-se o princípio de toda noção positiva de progresso.
Nasce, portanto, o protótipo síntese do especialista, figura máxima do conhecimento restrito, responsável pela consolidação de um modelo fragmentário de vida, corroído e dilacerado pela ânsia do específico, ou seja, pelo aperfeiçoamento frio e eficaz do saber.
A projeção de uma perspectiva de progresso permanente é o que permeia e alimenta todo o imaginário envolto e obscurecido neste processo. Perdeu-se, portanto, a grata ilusão do bem viver, presente e corporificada na ótica estético-dilacerante de um ideal de paraíso, que mostra-se a cada dia mais caótico e distante.
A História nessa linha deve ser explorada, no que diz respeito ao seu grande potencial de resgate do humano, da essência da consciência do ser enquanto argumento de vida, orientando-se numa perspectiva sólida de mundo, capaz de trazer a tona o homem cultural e todo o seu élan de sentimentos aprisionados em sua alma.
Vivemos, hoje, sob o espectro que atormenta o anseio mais primário de criação de uma perspectiva mais coerente de futuro.
Há uma crise de ideias e de ídolos e somente as Ciências Humanas, e em particular a História, serão capazes de decodificar e esclarecer todo o imenso breu que insistentemente repousa sobre nós.
A modernidade caracteriza-se pela formação e a ampliação de Estados nacionais plenos e únicos, capazes de abranger todo o aparato instrumental lógico do poder, moldando e mantendo um denso exercício racional da vida através da manipulação dos indivíduos dentro de um diagrama denominado sociedade.
Os níveis de individualização e mecanização social restringem e regram a base de todas as relações, bem como, orientam todo o projeto modernizador. O caminho a ser trilhado é o da racionalização de todo o argumento manual de produção; para isso tanto o corpo do Estado como do indivíduo diluem-se nesse ideal, tornando-se o princípio de toda noção positiva de progresso.
Nasce, portanto, o protótipo síntese do especialista, figura máxima do conhecimento restrito, responsável pela consolidação de um modelo fragmentário de vida, corroído e dilacerado pela ânsia do específico, ou seja, pelo aperfeiçoamento frio e eficaz do saber.
A projeção de uma perspectiva de progresso permanente é o que permeia e alimenta todo o imaginário envolto e obscurecido neste processo. Perdeu-se, portanto, a grata ilusão do bem viver, presente e corporificada na ótica estético-dilacerante de um ideal de paraíso, que mostra-se a cada dia mais caótico e distante.
A História nessa linha deve ser explorada, no que diz respeito ao seu grande potencial de resgate do humano, da essência da consciência do ser enquanto argumento de vida, orientando-se numa perspectiva sólida de mundo, capaz de trazer a tona o homem cultural e todo o seu élan de sentimentos aprisionados em sua alma.
Vivemos, hoje, sob o espectro que atormenta o anseio mais primário de criação de uma perspectiva mais coerente de futuro.
Há uma crise de ideias e de ídolos e somente as Ciências Humanas, e em particular a História, serão capazes de decodificar e esclarecer todo o imenso breu que insistentemente repousa sobre nós.
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