Da coluna da Denise Nunes (Heron Vidal/interino), no Correio do Povo de sábado, 19 de fevereiro de 2011:
Engevix retoma estudo logístico
Contratado pela Petrobras para produzir oito cascos de plataformas de exploração de petróleo e gás no Polo Naval, em Rio Grande, o grupo Engevix estuda reativar projeto abandonado há mais de duas décadas. Avalia a viabilidade de construir linha férrea entre Pelotas e Rio Grande. Não há prazos nem orçamentos. Mas a empresa quer reduzir dificuldades ligadas à mobilidade urbana. Quando as obras dos cascos se transformarem em rotina, o grupo atuará com mais de 20 mil trabalhadores. São empregos temporários diretos e indiretos. A questão é como deslocar, diariamente e com eficácia, esse contigente.
Aqui só quero fazer uma correção: o projeto não está "abandonado há mais de duas décadas", pois como mencionei na postagem anterior, no governo Olívio participei, em Caxias, de um seminário sobre trens regionais, mais precisamente, sobre os dois trechos selecionados no RS: Bento Gonçalves- Caxias do Sul e Pelotas-Rio Grande.
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Aluguéis caros
A linha férrea está em análise porque uma parte dos trabalhadores da Engevix é de Rio Grande. Mas outra parte é da região e de outros estados e os altos preços dos aluguéis e diárias, em Rio Grande, começam a expulsar os contratados para cidades vizinhas.
Contingente
Dentro dos próximos dois anos, a Engevix calcula ter 8 mil trabalhadores de carteira assinada - outros 14,7 mil farão parte dos empregos indiretos. A linha férrea colaboraria para neutralizar efeitos da forte especulação imobiliária no salário dos trabalhadores.
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