Ao ler a postagem: FHC explora preconceito contra mulheres para atacar Dilma (leia aqui), me lembrei dum projeto de pesquisa dos tempos da faculdade, no curso de História, de maio de 1993, para a cadeira: Seminário de História Moderna.
Título: Bruxas: as mulheres em chamas; área de investigação: A Europa no século XVI.
Executores: Benites/Carriconde/Fraga/Mesquita.
Objetivo Geral: Analisar os preconceitos que orientaram a caça às bruxas no século XVI, através das obras O martelo das feiticeiras e A feiticeira.
Objetivos Específicos: Estabelecer um referencial para o início da Idade Moderna, demonstrar o significado do preconceito no século XVI e suas consequências, resgatar a vida cotidiana da mulher camponesa.
Problema de Pesquisa: Por que foram as mulheres as mais perseguidas? Por que a perseguição foi dirigida às mulheres das camadas mais pobres? Por que a Igreja repudiou o próprio agente da criação?
Hipótese: O preconceito contra a mulher devido ao feudalismo tardio, era essencial um controle estrito sobre o corpo e sobre uma manifestação de liberdade, e da mesma maneira, sobre o exercício pleno, lúcido e saudável da sexualidade erótica.
Como as mulheres estão, essencialmente, ligadas a sexualidade, elas se tornam as agentes por excelência do demônio (as feiticeiras). A perseguição também se estendeu as mulheres curadoras populares, as parteiras, enfim a todas que detinham o saber próprio, que lhes era transmitido de geração em geração.
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