terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Trecho do livro do Juremir Machado da Silva publicado na revista NORTE


Recebi o número 12 da revista NORTE no final da semana passada. Artigos interessantes, muita coisa boa, mas com certeza o artigo do Juremir Machado da Silva irá repercutir muito. Colocarei a apresentação, em vermelho, e o início do trecho publicado, em azul.
Em 2010, Juremir Machado da Silva publicará o livro História regional da infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras, ou como se prodruzem os imaginários. Com exclusividade, a revista NORTE antecipa para seus leitores um fragmento desta obra que pretende mostrar como se construiu a mitologia do tradicionalismo gaúcho e outras lendas do heroísmo brasileiro.
Tudo se vincula num momento e se perde no seguinte. A história sempre se faz num presente alheio ao dos fatos. Perguntas vão e voltam. Como se financiou a Revolução Farroupilha? A famosa Coleção Varela, publicada sob o título de "Anais do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul", contém em torno de 13 mil documentos sobre a Guerra dos Farrapos que podem dar respostas surpreendentes e curiosas a essa questão. No volume 3, sob o número 652, encontra-se aquele que se deveria chamar de o mais infame dos documentos, ou documento ignominioso, ainda mais se o lema dos farrapos era mesmo "liberdade, igualdade e humanidade" e se, na época do movimento, a causa abolicionista havia vencido em outros países ocidentais, inclusive nalguns da triste América do Sul. O tráfico no Brasil estava formalmente proibido. Domingos José de Almeida, autor do documento infame, foi o mentor intelectual dos farroupilhas.
Fonte: Sobre documentos e atos infames, Juremir Machado da Silva, revista NORTE número 12, dezembro 2009/janeiro 2010.

2 comentários:

Anônimo disse...

Em vez de "Solidaridade", usaram "Humanidade".
Será que tem a ver com certa dificuldade em assimilar o conceito ?
Uma dificuldade que permanece até hoje ?

Anônimo disse...

Ao invés de fazer críticas pedantes o senhor deveria se informar e olhar na bandeira do Rio grande do Sul o que está escrito é humanidade mesmo!