sábado, 31 de outubro de 2009

Palestra na Escola de Ensino Médio Pe. Simão Moser




Na quinta-feira, 29/10, palestrei no segundo grau, em Mostardas, turma do terceiro ano, noite, disciplina de Sociologia, da professora Claudia, onde um grupo apresentou um trabalho sobre o PT. Ela dividiu a turma em grupos que escolhiam um partido para apresentar. Após a apresentação do grupo um representante do partido apresentado fala sobre o mesmo.
Procurei interagir com a plateia e falar de maneira eficaz e interessante. Não sei se faltou tempo ou se falei demais. Estavam atentos e interessados. Procurei falar com eles e não para eles. Me surpreendi com o nível das perguntas, bem questionadoras, em suma, uma experiência gratificante.
Fotos: Vitorino Mesquita

O autor compreende as mentes desde o passado colonial


Mais uma dos meus "guardados".
Resenha do livro: Aproximações - Estudos de História e Historiografia, Fernando A. Novais.
Ao procurar o homem por trás da política, o autor compreende as mentes desde o passado colonial.
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Podemos, se leigos, deduzir deste livro os modos que originaram o que somos, os brasileiros, hoje, como nação e cultura. Novais vê nosso processo de colonização de forma diversa daquela ocorrida em grande parte dos Estados Unidos. Ele condena a pressa de quem enxergou um Brasil pujante à época colonial: pujante era Portugal. Os colonos não detinham o ouro que buscavam, miravam somente no além-mar e deixavam de congregar esforços para formar um mercado interno, uma vida social, um país.
Em processo contrário, na Nova Inglaterra olhava-se para o vizinho que coabitava o território. Todo o esforço acabava nele, e dele vinha uma promessa de futuro. No Brasil, a colônia era inconsciente dessa possibilidade, servil a ponto de uma decisão imperial ter impedido a fabricação de tecido nos míseros teares existentes em 1785.
A decisão da Coroa, explica-nos Novais, não era só ditatorial, mas coerente com a lógica extrativista. Como formar uma indústria no Brasil se não havia consumidor para ela? No século XVIII brasileiro, produzir tecidos para quem? Os escravos, os únicos a quem se destinariam esses produtos, não poderiam constituir um público. Eles, aliás, não perderam essa condição por razões humanistas, mas por uma lógica capitalista incipiente, que precisava tornar repentinamente livres os futuros compradores.
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Rosane Pavam, Plural, Carta Capital, 21 de dezembro de 2005.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Estava evitando falar de futebol porque ...



Estava evitando falar de futebol porque o time do Grêmio é previsível, sem alma e sem ambição, como já disse anteriormente. Ele é o reflexo da fala acomodada, arrastada, conformada, desmotivada, mole, da direção. Só nos resta esperar por 2010, paciência, caldo de galinha e rezar. A torcida não merece esse despreparo todo.
Fotos: Vitorino Mesquita.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nacionalista, eu


Wagner Nabuco na coluna que dá o nome a presente postagem conta uma história e fala em rápidas pinceladas sobre "o estado Varguista" que Fernando Henrique Cardoso prometeu desmontar.
Mas transcreverei apenas uma parte, final, da coluna:
Relembro tudo isso à guisa do discurso do presidente Lula, quando do lançamento do novo modelo de exploração do petróleo na camada do pré-sal. Não esperava tanto. É certo que nos últimos dois anos, cá e acolá, apareceram falas do presidente que se aproximam do discurso do trabalhismo histórico, teorizado por gente do naipe de Darcy Ribeiro e Alberto Pasqualini.
Parece que os embates do dia a dia do governo que Lula presenciou e, como brasileiro que veio lá dos fundões, apaixonado pela nossa gente, mas acima de tudo um homem pragmático, o levaram a repensar suas originais influências teóricas (surgimento do PT) e a aproximá-lo de um discurso e ações que ressaltam a necessidade de um projeto nacional independente. A palavra soberania não causa tanta estranheza nas falas do presidente e de petistas históricos.
Alvíssaras. Aos demotucanos e penduricalhos, herdeiros do moralismo cabotino udenista, as viúvas chorosas de Carlos Lacerda, Bilac Pinto, Eduardo Gomes, Roberto Campos, Sandra Cavalcanti, defensores do nosso alinhamento aos Estados Unidos e para sempre produtores de "commodities", resta apresentar e disputar no voto um projeto alternativo de governo, Estado e nação. Se continuarem na velha cantilena moralista, antiga desde 1945, serão atropelados no processo de desenvolvimento do nosso país. Ou, para repetir um clichezão: "seu destino político será a lata de lixo da história". (me lembrei da Yeda)
PS: Depois de escrito esse artigo, o acordo estratégico entre Brasil e França para defesa nacional, com transferência ilimitada de tecnologia e a recente entrevista que Lula deu ao jornal Valor Econômico reforçaram minha impressão aqui descrita.
Wagner Nabuco é historiador.
Publicado na revista Caros Amigos, número 151, outubro de 2009.

domingo, 25 de outubro de 2009

Carta aos petistas: MOMENTO DE ...


Carta aos petistas: MOMENTO DE REAGIR

Se quiser manter alguma esperança de eleger Dilma Roussef em 2010, o PT precisa mobilizar-se imediatamente. A supervalorização da popularidade do presidente Lula mergulhou o partido numa apatia condescendente, agravada por conflitos internos vazios e desagregadores.
A visibilidade midiática de críticos e desertores, sob o silêncio dos governistas, fortalece o mito da desilusão do petismo histórico. Urge conclamar intelectuais, artistas e demais celebridades a posicionamentos públicos sobre a campanha presidencial, demonstrando comprometimentos pessoais inequívocos.
À militância cabe posicionar-se imediatamente acerca de uma eventual coligação com o PMDB. Ela será decisiva para as chances eleitorais de qualquer candidato, e não apenas graças aos importantes minutos nos horários eleitorais. Alianças de envergadura nacional costumam ser indigestas e exigem condescendências; seus limites merecem discussões pragmáticas, livres de purismos ideológicos.
Um pedido aos senadores e deputados do PT: abandonem a pantomina da indignação tardia. Se o fardo é insuportável, tenham a honradez de entregar os cargos de seus correligionários em todos os escalões do governo e iniciem um novo projeto político. Mas, em nome da transparência, ou por simples espírito republicano, parem de agir como se não soubessem o que está em jogo.
Apropriando-se das conquistas da administração atual, com a vitrine da Copa do Mundo, José Serra seria facilmente eleito presidente. Depois, as fortunas advindas do pré-sal financiariam também seus sucessores, perpetuados num período inimaginável de continuísmo. Mesmo que então surgisse uma nova liderança progressista viável, os danos da hegemonia tucana já estariam irremediavelmente consolidados.
Essa é uma forma indigna de desperdiçar todos os esforços gastos em quase trinta anos de lutas e sacrifícios.
Guilherme Scalzilli, historiador e escritor.
Publicado na revista Caros Amigos, número 151, outubro de 2009.

sábado, 24 de outubro de 2009

Flácida disposição e/ou displicência ...


Li uma postagem do Cristóvão Feil, no Diário Gauche, onde ele questiona o PT pela falta de sustentação à Dilma, leia aqui, que está na mesma linha da coluna do Guilherme Scalzilli, publicada na Caros Amigos de outubro, a qual postarei depois.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Paisagem jornalística brasileira ...


No mesmo tranco, da anterior, e lá vou eu ...

Relembrando o que Zero Hora publicou em 2002


Ando sem saco para escrever, falta ânimo, vontade, etc.

Então me socorro da lista de blógues ( ou blogs).

domingo, 18 de outubro de 2009

A lista de compras da governadora ...


Muito boa, a imagem reflete a lista de compras da governadora.

Retirei do Sátiro.

A mídia como partido ...


A mídia como partido político lá nos Estados Unidos, a fúria da direita dos EUA contra Obama.
Peguei no "O Incrível Exército Blogoleone", mas nenhuma novidade, já acontece aqui no RS com a PRBS, e no Brasil com Veja, a Folha, Estadão, Globo, etc.
Clique aqui para ler a matéria.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E agora Simon?


Operação Solidária chega à CPI da Corrupção.
Leia mais no Marco Weissheimer.
Ilustração: Sátiro-Hupper

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Para a data não passar em branco



Para a data não passar em branco, uma lembrança do tempo em que era professor na Escola Cenecista Marcelo Gama, em Mostardas. Para visualizar melhor clique na imagem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Enquanto nada escrevo ...



Enquanto nada escrevo ............. vejam as charges do Hals que pesquei no Dialógico.

domingo, 11 de outubro de 2009

Elocubrando ...


Elocubrando. Do discurso de formatura, História, 29/julho/1995, PUCRS.
A modernidade caracteriza-se pela formação e a ampliação de Estados nacionais plenos e únicos, capazes de abranger todo o aparato instrumental lógico do poder, moldando e mantendo um denso exercício racional da vida através da manipulação dos indivíduos dentro de um diagrama denominado sociedade.
Os níveis de individualização e mecanização social restringem e regram a base de todas as relações, bem como, orientam todo o projeto modernizador. O caminho a ser trilhado é o da racionalização de todo o argumento manual de produção; para isso tanto o corpo do Estado como do indivíduo diluem-se nesse ideal, tornando-se o princípio de toda noção positiva de progresso.
Nasce, portanto, o protótipo síntese do especialista, figura máxima do conhecimento restrito, responsável pela consolidação de um modelo fragmentário de vida, corroído e dilacerado pela ânsia do específico, ou seja, pelo aperfeiçoamento frio e eficaz do saber.
A projeção de uma perspectiva de progresso permanente é o que permeia e alimenta todo o imaginário envolto e obscurecido neste processo. Perdeu-se, portanto, a grata ilusão do bem viver, presente e corporificada na ótica estético-dilacerante de um ideal de paraíso, que mostra-se a cada dia mais caótico e distante.
A História nessa linha deve ser explorada, no que diz respeito ao seu grande potencial de resgate do humano, da essência da consciência do ser enquanto argumento de vida, orientando-se numa perspectiva sólida de mundo, capaz de trazer a tona o homem cultural e todo o seu élan de sentimentos aprisionados em sua alma.
Vivemos, hoje, sob o espectro que atormenta o anseio mais primário de criação de uma perspectiva mais coerente de futuro.
Há uma crise de ideias e de ídolos e somente as Ciências Humanas, e em particular a História, serão capazes de decodificar e esclarecer todo o imenso breu que insistentemente repousa sobre nós.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A reforma "legal" da casa ...


Eles não ficam mais constrangidos e até comemoraram o arquivamento do processo de impeachment no plenarinho. Perderam a vergonha na cara, se é que algum dia a tiveram. Eles tudo podem, inclusive misturar o público com o privado.
Charge do Blog do Kayser.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ainda sobre o Bisol ...


Bisol, secretário de Segurança Pública no Governo Olívio, na época, foi alvo de um massacre tanto midiático quanto político. Ele, um homem honrado, ao contrário de ...
Tomei a liberdade de pegar um texto, sobre o ex-secretário, no Blog do José Renato de autoria do Jerônimo José Pereira, clique aqui para ler.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Mérito Farroupilha para Bisol ...


Bisol um injustiçado.
O ex-senador e ex-secretário estadual de Segurança Pública (quanta diferença!) do Rio Grande do Sul, José Paulo Bisol, recebe, hoje, 07/10, a medalha Mérito Farroupilha, a mais alta distinção da Assembleia Legislativa do Estado. A homenagem não sana o que fizeram com ele, mas ...
E pensar que a turma que o achincalhou, agora tá, ou esteve, com a mão na massa. Nada como um dia após o outro ...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Seminário Políticas de Proteção aos ...



O Seminário Políticas de Proteção aos Animais Domésticos se desenvolveu hoje, terça-feira, 06/10, no Plenário Ana Terra, na Câmara Municipal de Porto Alegre. O vereador Beto Moesch fez a abertura do evento. A primeira a palestrar foi a Elisabeth Mac Gregor da WSPA, Sociedade Mundial de Proteção Ambiental, ela afirmou que não se pode compartimentar nenhum dos lados tem de trabalhar os dois: o ser humano e os animais. Depois foi a vez da Malú, da Coordenadoria do Bem Estar Animal, que mencionou a importância de atacar a falta de educação das pessoas e a questão dos animais que já estão na rua. Se queixou da falta de previsão orçamentária para o presente ano e de que a máquina pública é lenta..
Também presente o vereador Carlos Todeschini, Presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre.
Fotos: Vitorino Mesquita ( na primeira, a Elisabeth com o microfone, e a Malú ao lado; na segunda , a Malú ao microfone e ao lado o vereador Carlos Todeschini).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Preocupação com os Jogos Rio 2016


De repente alguns jornalistas, da velha direita, claro, estão preocupados com os gastos dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Me aterei ao estado e nem falarei do restante do Brasil, como o dinheiro enfiado no Rodoanel, também conhecido por Rouboanel, em São Paulo, opa, falei, escapou!
Mas, aqui, o tal de Paulo Santana, caidaço, pernóstico, parasita do Grêmio, gigolô do Grêmio, aproveitador e oportunista, te manjo desde o tempo do Conversa de Arquibancada (tô velho),resolveu, também, se preocupar com os futuros gastos. Gozado! E ele não se preocupa com o dinheiro desviado do Detran, aqui tudo pode, até roubar impunemente. Vai ver que sobrou algum pra alguma festinha!
Charge do Blog do Kayser, façam uma visita clicando aqui.

Saindo do Ato Show ...


Saindo do Ato Show Fora Yeda, atravessei a avenida, para ir embora para casa, e olhem quem encontrei: Olívio e Dona Judite. Beleza. Tomando emprestada uma frase da moda: Ele é o cara!
Simples como sempre e sem nenhum aparato.
Foto: Vitorino Mesquita.

domingo, 4 de outubro de 2009

Passei no Ato Show ...



Na volta do jogo do Grêmio (jogo?) passei no Ato Show Fora Yeda - Impeachment Já, no Parque Marinha, em frente ao Praia de Belas. Foi depois das 18h e 30min e muita gente já havia saído, mas, ainda, tinha um bom público, e a música rolando.
Fotos: Vitorino Mesquita.

O que dizer ...



Fui ao jogo Grêmio 3 X 3 Sport. Não deveria falar mais nada só colocar as fotos. Mas ... vou aderir a turma da corneta.
O Zini Pires tem razão falta ambição ao time. Digo mais, falta alma, cadê a alma que estava ali ...
Que coisa mais pachorrenta!
Preferem Burroth ou Burrautuori?
Melhor ficar quieto que em boca fechada não entra mosca.
Fotos: Vitorino Mesquita.

Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós ...


Morreu Mercedes Sosa, La Negra, um símbolo da luta pela liberdade na América do Sul. Me lembro da campanha do Collor contra o Lula, a parte televisiva, e nos ataques aos artistas que apoiavam o barbudo.
Esperamos que o seu exemplo se mantenha vivo, e sirva de norte para muitos, principalmente, para os atuais alienados, os micos amestrados.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ato Show Fora Yeda ...


Domingo (04/10), a partir das 15 horas, em frente ao shopping Praia de Belas.
Os principais jornais da capital negaram-se a publicar nota paga convidando a população para o ato.
Portanto, os organizadores contam com a solidariedade de todos os gaúchos para divulgar o evento.
Nenhuma novidade na recusa dos jornais e apenas justificam a quem servem.

Exército Gremista: o alistamento continua ...


Passamos dos 100.000 cadastrados.
Até às 11h e 50min de hoje: 102.396, clique em Exército Gremista e faça a sua parte.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio 2016



Ele é ( ou não é ) o cara?
Saímos do patamar de segunda classe?
A missão do Brasil é transformar o mundo?
Lembram do passado?
Yes, we créu!

E o Ciro transferiu ...


E o Ciro Gomes, PSB, transferiu o domicílio eleitoral para São Paulo. Lá, nas eleições de 2010, a cobra vai fumar.
E aqui a catrefa, do PMDB, está se reunindo, com a volta do Cézar Busatto ao antigo ninho.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Peça no Teatro São Pedro?


Antes de atravessar a rua para chegar na Praça da Matriz dei uma rodeada no Teatro São Pedro. O que eu procurava? Ver se havia banners de alguma peça, nova, pois me falaram que estava para estrear uma tal de DÉFICIT ZERO: A FARSA, uma peça de ficção de uma diretora paulista muito inventiva, esperta, e ligeira, uma tal de Yeda Rorato Crusius. Mas não achei nada a respeito, mais uma propaganda enganosa.
Bah! Me lembrei do Putzsato, deve estar atucanado (ops!), ele é muito agitado, inquieto, nervoso, propenso a verborragia, e que já deveria estar andando de um lado para outro. Percebi que já havia passado um bom tempo, me liguei, e fui para a praça.
Enquanto procurava o Putz relembrei que após os acontecimentos de 1995, dos quais falei na postagem passada, só encontrei o vivente em 2000 nas eleições municipais aqui em Porto Alegre, aquela do cachorro louco, o que ficou lá pela rabeira.
Sacudi a cabeça para espantar os pensamentos e olhei em frente, na direção daquela barraca do governo (RS), quando vi uma silhueta conhecida, era a figuraça, barbicha, maneiras de dançarino, e com aquele jeito de quem foi gravado em conversa inconveniente. Continua segunda!
Foto: Vitorino Mesquita (Teatro São Pedro).